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JORNAL 540

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CHACINA NO HUSE











Parentes das quatro vítimas de homicídio que faleceram no Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse) estão neste momento no Instituto Médico Legal (IML) liberando os corpos. A equipe de Fernando Gois Noticias acompanha a tragédia no hospital, onde na noite da sexta-feira, 27, um tenente da Polícia Militar entrou na unidade de saúde e assassinou três pessoas.
A informação da Secretaria da Segurança Pública (SSP) é que o militar foi até o Huse para acompanhar o estado de saúde do seu irmão, identificado como Jailson Alves de Souza, que teria se envolvido num tiroteio no bairro Jardim Centenario. Ao ser informado do falecimento de Jailson, o militar desferiu vários tiros nas dependências do Huse.
Os tiros mataram Márcio Alberto Santos, de 30 anos; Cledson dos Santos, de 21 anos e Adalberto Santos Silva. Em nota publicada, a SSP diz que Adalberto Santos Silva alvejou o irmão do policial na troca de tiros que ocorreu no bairro Jardim Centénario.
A equipe de Fernando Gois Noticias esteve no IML na madrugada deste sábado, 28, e conversou com os familiares do encarregado da empresa Torre, Cledson dos Santos. Assustados com a ação do militar e temendo represálias eles preferem não ser identificados.
O primo de Cledson conta que ele saiu de casa na noite da sexta-feira para abastecer a motocicleta com o intuito de sair com a namorada, mas no caminho foi alvejado por dois tiros nas costas. “Ele estava passando na rua e estava tendo um tiroteio e um dos Tiros o alvejou. Esse tiroteio foi o mesmo que o irmão do policial estava. Mesmo ferido ele conseguiu ir até a casa de um colega e pedir ajuda dizendo que estava sentindo uma queimação nas costas. Esse colega foi até a casa dele e chamou o pai e irmão dele que levaram meu primo até o Huse”, conta o familiar da vítima que ressalta que Cledson deu entrada no Huse consciente e andando.
O irmão da vítima que diz também ter sido alvo de agressão por parte de um PM na porta do hospital chama atenção para o fato de que o irmão foi assassinado na frente do pai, um ex-funcionário aposentado do mesmo hospital.
“Meu pai trabalhou no Huse durante 11 anos e ele estava fazendo a ficha do atendimento do meu irmão quando ouviu meu irmão falar para esse policial - eu não tenho nada a ver com esse tiroteio não, estava apenas passando na rua quando fui alvejado-. Ele ainda chamou meu pai e disse - pai esse policial está falando que matei o irmão dele-. Nessa hora meu pai viu quando o policial pegou a arma e executou meu irmão”, desabafa.
Visivelmente abalado, o irmão da vítima conta que Cledson completou 21 anos na semana passada e lembra que toda família participou da festa. “No domingo toda a família estava reunida comemorando o aniversário dele. Meu irmão era um homem trabalhador estava começando a vida, ele nunca teve envolvimento com nada errado e foi morto na frente do meu pai”, lamenta.
Antes do crime
“Eu estava no hospital acompanhando meu pai e meu irmão e fiquei do lado de fora aguardando noticias. De repente chegou um monte de policial juntamente com esse que matou meu irmão entrando no hospital e minutos depois ouvi muitos disparos. Todos que estavam do lado de fora ficaram desesperados sem saber o que estava acontecendo, foi neste momento que meu pai saiu e disse que a polícia tinha matado meu irmão. Fiquei desesperado querendo entrar no hospital e um policial me agarrou e me deu um tapa no rosto”, afirma o irmão da vítima que prestou Boletim de Ocorrência contra a ação do PM.
Justiça
“Meu irmão foi vítima da violência por duas vezes, quando foi alvejado por bala perdida e depois quando foi morto por um PM que os próprios amigos da polícia ajudaram a acobertar”, diz.


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